champagne

Pinot Noir – História e características da uva

Sensível e delicada são alguns dos principais atributos da uva denominada Pinot Noir. Dessa forma, é responsável por vinhos e espumantes igualmente agradáveis, de modo que oferecem acidez refrescante, equilíbrio e textura macia.

A Pinot Noir, aliás, é uma das uvas que está dentro da Denominação de Origem Altos de Pinto Bandeira, na serra gaúcha, no Rio Grande do Sul. Assim, é responsável por bebidas da mais alta qualidade, garantia de procedência e padronização. 

Uva Pinot Noir, desenho do cacho

Quer saber mais sobre essa elegante variedade? Então, continue com a leitura deste artigo e, nos tópicos a seguir, confira a história e características da uva Pinot Noir.


Como é a uva Pinot Noir 

A uva Pinot Noir tem origem da região de Borgonha, na França, responsável por famosos títulos com essa variedade. Trata-se ainda de uma das uvas mais tradicionais e, por ser sensível às mudanças de solo e clima, é possível que mostre variações entre safras e terroirs distintos.

A casca da Pinot Noir é fina, assim, ajuda também na composição de sabores delicados e apresenta um tom pouco intenso de vermelho. Quanto aos seus aromas, o mais comum é que seja de frutas vermelhas como a framboesa, a cereja e a amora.

Também exibe tons de especiarias, ervas e flores. Se for uma bebida mais envelhecida, pode contar até mesmo com notas de cogumelos secos e couro. Mas como dito, tudo depende do terroir no qual foi cultivada.

A sensibilidade da uva Pinot Noir exige cuidados extras na elaboração de bebidas de qualidade. Além disso, é comum que apresente baixa produtividade por hectare, sendo que podas diminuem o número de cachos por parreira, mas acentuam o seu sabor.

Pinot Noir em vinhos e espumantes 

A Pinot Noir se destaca por ser uma uva com a qual se pode elaborar tanto vinhos tintos quanto brancos. Isso porque o bagaço da fruta é branco e a casca possui coloração tinta, podendo, assim, conferir essa coloração as bebidas. Esse processo de pigmentação dos vinhos e espumantes através da casca da uva é chamado de maceração.

Desta forma, o Pinot Noir pode, ainda, fazer parte do processo de fabricação de vinhos e espumantes rosés, exatamente por conta da cor da sua casca. Porém, a uva Pinot Noir é a variedade mais utilizada na produção do champanhe.

Em climas frios, o mais comum é que essa uva oferece ao vinho que elaborar maior teor de acidez e aromas. Enquanto isso, em regiões de clima quente, elabora-se os chamados vinhos flácidos, o que significa menos acidez e, por consequência, sabor e aroma mais suaves. 

No Brasil, os vinhos de Pinot Noir, em geral, são mais maduros, variando de medianos a encorpados. Também apresentam grande sabor e boa persistência no palato. Podendo passar pelo carvalho para ganhar mais corpo e amadurecer mais. 

Uvas Pinot Noir na videira

Como harmonizar a Pinot Noir 

Na hora de harmonizar, recomenda-se que a sua bebida seja consumida junto a pratos mais requintados, como o coelho com mostarda e à base de salmão. 

Porém, nada impede que seja apreciado em companhia de opções mais simples, como presunto cru, atum, vegetais cozidos e risotos. Também forma uma ótima harmonização com queijos de massa mole.

Para degustar o Pinot Noir com carnes, o melhor é que sejam brancas e de aves, como codorna e perdiz. Os pratos de sabores delicados são os mais indicados, uma vez que a bebida com essa uva conta com menos tanino.

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Chardonnay – História e características da uva

Provinda do cruzamento entre as uvas gouais e pinot blanc, a Chardonnay tem origem da região da Borgonha, na França. Também é tida como a uva branca mais cultivada em todo o mundo, podendo ser chamada pelos nomes melon blanc, pinot chardonnay e outros. 

A expansão da Chardonnay pelo globo se deu por conta da facilidade em se adaptar, assim, prospera em tipos variados de clima e solo. Devido a sua versatilidade, está presente em diferentes bebidas, como vinhos brancos secos, espumantes e, inclusive, o champanhe.

E nos espumantes produzidos na cidade de Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, que possuem Denominação de Origem, a uva Chardonnay está integrada a esse processo certificado, prova da sua ótima adaptação ao terroir da serra gaúcha.

Uva Chardonnay, desenho do cacho

Quer saber mais sobre essa elegante variedade? Então continue com a leitura deste artigo e, nos tópicos a seguir, confira mais sobre a história e características da uva.

Como é a uva Chardonnay

Já que a Chardonnay é uma uva que pode ser cultivada em diferentes lugares, com climas e solos diversos, as suas características podem mudar de acordo com o terroir onde é cultivada. Mesmo assim, em termos gerais, é possível atribuir a ela aromas frutados.

Nas uvas cultivas no Brasil, é possível acrescentar aos seus atributos notas amanteigadas. Pode-se ainda apreciar vinhos com essa uva que apresentam a expressão máxima da fruta, sem nenhum toque amadeirado, e outros totalmente amadeirados.

É por tudo isso que a uva Chardonnay é famosa por oferecer bebidas ricas em sabores e aromas. Em climas frios, por exemplo, o mais comum é que fiquem evidenciadas as frutas cítricas. E quando submetida a clima quentes, em geral, são ressaltadas as frutas tropicais. 

A uva Chardonnay em vinhos e espumantes 

A uva é usualmente encontrada em companhia da Pinot Noir, pois compõem excelentes blends, tanto na elaboração de vinhos quanto de espumantes rosé e branco. 

No caso dos vinhos, a combinação é ideal porque a Chardonnay oferece frescor à bebida, enquanto o Pinot Noir dá corpo, cremosidade e, no caso do rosé, também a sua cor. Além disso, onde o clima é mais quente, a bebida ganha notas de melão e pêssego.

Nos locais mais frios, pode contar com acidez mais alta e notas de maçã. E, como já dito, a uva também está presente no tradicional champanhe, sendo ela a responsável pelo sabor característico da bebida. 

Uvas Chardonnay Vindima 2020
Colheita das uvas Chardonnay na Vindima de 2020.

Como harmonizar com a Chardonnay

Assim como é possível encontrar diferentes bebidas com a uva Chardonnay e com aromas distintos, também consegue-se harmonizá-la com uma ampla variedade de pratos. Entre eles, destaque para os queijos, de todos os tipos.

Porém, a harmonização fica perfeita com o coalho, minas frescal, mozarela e brie, ainda mais se o vinho Chardonnay apresentar-se leve, com alto frescor e notas de frutas tropicais. Se o queijo for do tipo gouda, levemente adocicado, o Chardonnay certo deve ser encorpado.

Além disso, a bebida harmoniza perfeitamente com saladas, desde que não seja temperada com vinagre e outros molhos fortes, como mostarda. Essa combinação pode atrapalhar a degustação do vinho. 

Aves, inclusive, peru e galinha, peixes e frutos do mar, com destaque para o bacalhau e as massas ao molho branco e com outros molhos cremosos, são combinações deliciosas com essa uva. 

Na hora da sobremesa, a melhor harmonização são as opções mais doces, desde que o vinho tenha maior acidez. Sobremesas com frutas, inclusive, com peras em calda, e torta de maçã são combinações excelentes.

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Conheça o perlage: as bolhas de gás natural dos espumantes

Contínuas, persistentes e finas são qualidades que podem definir o perlage, nome dado às bolhas, inclusive, de espumantes e frisantes. As suas características são um indicativo de que se trata de uma bebida da mais alta qualidade.

Ou seja, o perlage deriva de todo o processo produtivo, como o método empregado, o tempo de contato com as leveduras, etc. Portanto, quanto mais abundante forem as bolhas, melhor. Interessado em saber um pouco mais sobre o assunto?

Perlage Espumante em taça de cristal

Então, continue lendo este artigo e, nos tópicos a seguir, conheça o perlage: as bolhas de gás carbônico natural dos espumantes e obtenha dicas e informações a respeito do tema.


O que significa perlage 

O termo perlage tem origem da palavra francesa perle, sendo traduzida para o português como pérola. Essa expressão é tradicionalmente utilizada para se referir às bolhas de champanhes, frisantes e espumantes.

No caso dos espumantes, inclusive, dos champanhes, o perlage se forma de maneira natural, com o processo de fermentação característico da sua fabricação. Quanto aos frisantes, as bolhas podem surgir também com a adição artificial de gás carbônico, após a sua fermentação.

Dessa forma quando, a garrafa está fechada, o gás carbônico, independentemente de ele ter se formado de modo natural ou adicionado artificialmente, fica dissolvido na bebida. Isso acontece por conta da pressão da rolha ou do invólucro de metal.

Porém, no momento em que a garrafa é aberta, a sua pressão é reduzida, de modo que se iguale a do ambiente. Isso é o responsável por fazer com que o gás se acumule nas imperfeições do vidro e se expanda, formando as bolhas, que sobem em direção ao gargalo.

A consequência dessa trajetória é que a bebida recebe a espuma no contato com o ar, oferecendo uma imensa suavidade ao paladar.

Perlage e a qualidade da bebida

É importante saber que um dos indicativos de que o espumante é um produto de qualidade é o seu perlage. Assim, quanto mais abundante e persistente ele for, melhor, pois garante que a bebida foi elaborada com o cuidado necessário.

Além disso, alguns aspectos das bolhas contribuem com uma avaliação mais detalhada. São eles, o seu tamanho, sendo que, quanto menores as bolhas, mais agradáveis são e, por consequência, melhor é a bebida.

Quanto a sua quantidade, o mais adequado é que sejam produzidas 100 milhões de bolhas em uma única garrafa. Por fim, a persistência das bolhas, o que significa que para indicar mais qualidade, exige-se um perlage duradouro.

Como potencializar o perlage 

Para apreciar de forma ainda mais agradável o perlage da bebida, recomenda-se fazer uso de taças de cristais. Isto é, diferente das de vidro, possuem uma superfície mais porosa, o que contribui em muito.

Isso porque o gás carbônico dessas bebidas necessita de atrito com superfícies irregulares para formar o perlage perfeito. Caso contrário, o gás não se acumula o suficiente para exibir as tão desejadas bolhas.

Portanto, um vidro totalmente liso não vai proporcionar a formação de bolhas abundantemente.

Outras dicas para obter as bolhas adequadas é evitar que as taças escolhidas tenham resíduos de detergente, gordura e até mesmo água. Tudo isso prejudica a formação das bolhas.

De modo semelhante, não é recomendado gelar as taças e nem mesmo usar a taça coupette. Embora seja famosa por formar as pirâmides de espumante, não se trata do modelo mais adequado para apreciar um delicioso espumante com o perlage ideal.

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4 fatos que fazem o Espumante se chamar Champanhe

Se você aprecia um bom espumante, deve se perguntar porque está incorreto chamá-lo de champanhe ou champagne, não é mesmo? Afinal, não se trata da mesma bebida? Na realidade, não é bem assim. 

E para entender porque champanhe, no Brasil, se chama espumante, continue lendo este artigo. Nos tópicos a seguir, você confere muitas informações relevantes a respeito do assunto. 


1 – O que significa o termo champanhe 

2 – Como surgiu o nome espumante 

3 – Como é o método Champenoise

4 – Outros métodos para produção de espumantes

5 – Conheça os espumantes da Vita Eterna 


1 – O que significa o termo champanhe 

Basicamente, só é possível chamar de champagne o espumante que é fabricado em uma determinada região da França, que é onde teve origem essa deliciosa bebida. Isso porque a champanhe é um DOC – Denominação de origem controlada. 

Região Champagne em um mapa da França. Local onde surgiram os espumantes
Região da França que deu origem ao nome Champagne, que no Brasil chamamos Espumante.

Ou seja, é um sistema de denominação usado para certificar não só vinhos, como também outros produtos agrícolas, como queijos e manteigas. Dessa forma, leva um determinado nome apenas os produtos que são fabricados em certa região. 

Além disso, esses produtos devem seguir um conjunto de regras contidas em legislação própria. E é isso justamente o que acontece com a champagne, sendo que apenas os espumantes produzidos na localidade de mesmo nome podem levar esse título. 

Portanto, vale saber que Champanhe é uma região francesa, distante 150 km da capital Paris, formada por mais de 300 aldeias e divididas em cinco departamentos. O local possui características próprias, responsáveis pelo espumante mais famoso do mundo. 

Essas características são o que se chama de terroir e consiste na combinação de clima, solo, topografia e, claro, método de produção. Assim, para receber o nome de champagne, o espumante deve ser feito de uvas cultivadas, colhidas e transformadas em vinho nesse local. 

As principais uvas responsáveis pela produção da bebida são a Chardonnay, a Pinot Meunier e a Pinot Noir. No entanto, é possível fazer uso ainda das variedades Petit Meslier, da Arbane Blanc, da Pinot Blanc e a da Pinot Gris. 

Além disso, o gás do champanhe é o resultado de uma segunda fermentação natural, que acontece ainda dentro das garrafas. Esse método leva o nome de Champenoise, também conhecido como Método Tradicional ou Método Clássico. 

2 – Como surgiu o nome espumante 

Embora a produção de espumantes na famosa localidade francesa seja muito antiga, só foi a partir de 1936 que se criou a lei reconhecendo a bebida fabricada na região de Champagne como a única que poderia levar esse nome. 

Com isso, os champanhes produzidos no Brasil passaram a ser chamados de espumantes, mesmo que não só no país, como em outras regiões do mundo, e mesmo em outros lugares da França, utiliza-se o mesmo método para a produção da bebida. 

Porém, com características diferentes, que variam de acordo com o local onde as uvas são cultivadas e colhidas. Da mesma forma, existe uma combinação de diferentes uvas, dando origem a bebidas de sabores variados. 

Além disso, mesmo que os produtores de espumantes sigam o método Champenoise, em seus rótulos, deve constar apenas os seus sinônimos, ou seja, método Clássico ou Tradicional. 

3 – Como é o método Champenoise

Esse método necessita que ao vinho base, que é formado na primeira fermentação, seja acrescentado o licor de tiragem, composto de leveduras e açúcar. E mais, para a segunda fermentação, a garrafa deve estar na horizontal. 

Todos esses processos produzem borras, que devem ser retiradas antes de levar a garrafa para o mercado. 

Assim, o espumante entra em um processo chamado de Remuage, onde a garrafa vai para um pupitre, um cavalete especial, sendo girada 90 graus todos os dias. Com isso, os resíduos vão se soltando e se acumulam no bico da garrafa.

O dégorgement é a etapa final da produção do espumante. Nesse processo, os resíduos que se acumularam no bico da garrafa são congelados. Por isso, tira-se a tampa de metal e eles são expelidos para fora da garrafa pela própria pressão natural do espumante.

Após, é colocado uma rolha de cortiça e, o espumante produzido no método Champenoise, está pronto para ser comercializado.

4 – Outros métodos para produção de espumantes

Para a fabricação de espumantes, existem ainda outros métodos, sendo que a maioria deles é fabricado por meio do Método Charmat. A diferença está na segunda fermentação, uma vez que acontece dentro de tanques de aço inox. 

Esse estilo de produção foi desenvolvido para viabilizar uma maior produção. Outro método é o chamado Asti, em que o gás carbônico da primeira fermentação é aproveitado, de modo distinto aos demais. Por conta disso, a sua graduação alcoólica é menor, entre sete a 10%. 

5 – Conheça os espumantes da Vita Eterna 

Embora não possam usar a denominação de champanhe, existem diversos produtores brasileiros que conseguem fabricar espumantes de alta qualidade. Como é o caso dos espumantes Vita Eterna. 

Vale lembrar que o espumante brasileiro é considerado um dos melhores do mundo. Prova disso é a alta qualidade da vinícola Família Tocchetto, localizada em Pinto Bandeira, sendo que a região está em processo de obter o DO – Denominação de Origem, para espumantes. Processo que é conduzido pela Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira.

Dessa maneira, vai ser o primeiro DO do novo mundo para espumantes, afinal, a região possui o que é considerado o melhor microclima do Brasil para a produção da bebida. Os espumantes Vita Eterna são produzidos com uvas Pinot Noir, Chardonnay, Merlot e Moscato Branco. 

Para alcançar a mais alta qualidade, faz uso da vinificação natural, com o mínimo de intervenções possíveis, tanto na parreira como na vinificação. Também são utilizadas práticas biodinâmicas. 

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