espumante

Moscatel – O Espumante que nasceu no Brasil

Tradicionalmente produzido na serra gaúcha e, mais recentemente, também na serra catarinense e no Vale do Rio São Francisco, o moscatel é o espumante que nasceu no Brasil. Isso acontece porque grande parte do cultivo dessa uva está na região sul do país.

Entre as suas principais características, destaca-se o seu sabor adocicado, que harmoniza com sobremesas e aperitivos. Além disso, é o espumante mais consumido pelos brasileiros e, usualmente, é o tipo escolhido por quem está aprendendo a apreciar a bebida.

Garrafa Espumante Moscaltel Vita Eterna

Tem interesse no assunto e quer saber mais? Então, continue com a leitura deste artigo e, nos tópicos a seguir, confira mais informações e dicas a respeito do tema.


Características do espumante moscatel

O espumante moscatel oferece ao paladar leveza, frescor,  uma doçura agradável e é fácil de beber. Isso porque possui alto teor de açúcar residual e intenso aroma frutado. Conta ainda com baixa graduação alcoólica, podendo variar de 7% a 10%.

O espumante moscatel pode apresentar ainda notas florais e de ervas e deve ter uma acidez pulsante, para equilibrar a sua doçura. Assim, como já dito, é considerado o espumante ideal para quem quer conhecer mais a respeito da bebida e aprender a degustar os demais estilos.

Também é muito consumido no Brasil, até porque se trata de uma bebida com origem no país, sendo que a sua produção iniciou no final da década de 70. Para tanto, se faz uso do moscatel, uma família de uvas com mais de 150 variedades.

Entre elas, há uvas com casca branca, rosada e tinta, assim, o espumante moscatel pode apresentar diferentes sabores. Com elas, aliás, é possível fazer diferentes tipos de vinho, embora se destaque pela sua presença nos espumantes. 

Acredita-se que essa uva tenha origem na Grécia, há mais de cinco mil anos, sendo que chegou ao Brasil, onde encontrou o terroir ideal para se desenvolver. No entanto, hoje em dia, já está presente em muitos locais de todo o mundo. 

Como é elaborado o espumante moscatel

A fabricação do espumante moscatel ocorre por meio do método chamado Asti, que consiste em uma única fermentação. Dessa maneira, se diferencia de outras técnicas, como o considerado mais tradicional, o champenoise, e o charmat.

Vale dizer que o método Asti foi desenvolvimento na região italiana de Piemonte, porém, ao longo dos anos, se tornou uma técnica utilizada em todas as partes do planeta. Dessa forma, o espumante elaborado com esse método, nessa área específica é chamado de Asti. Mesma lógica que a champanhe, a qual deve ser produzida na região de champagne na França.

Isso por conta da oficialização da Denominação de Origem Controlada Asti. Os espumantes fabricados com esse mesmo método, no Brasil e com as uvas da família moscato, levam o nome de espumante moscatel.

Dicas para apreciar o espumante moscatel

Existem várias maneiras para apreciar o espumante moscatel, bem como harmonizar formas variadas. Portanto, a bebida pode ser consumida sozinha ou com frutas na taça, assentando perfeitamente o morango.

Já as melhores harmonizações com o espumante são com os doces. Alguns exemplos são sobremesas a base de frutas, biscoitos, sorvetes, mousses e, claro, o panetone, sendo essa a combinação mais clássica.

O espumante moscatel é uma alternativa refrescante ao chá ou ao café para fazer o lanche da tarde ou brunch num dia quente. Também combina com pratos salgados, desde que leves, como aperitivos, como queijos suaves, e entradas, como as saladas.

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Espumante Brut – Tudo o que você precisa saber

O espumante brut é considerado uma bebida versátil, uma vez que harmoniza com diferentes tipos de pratos. Por isso, cai bem nas mais variadas situações e agrada os mais diversos paladares. Se você quer saber tudo sobre este tipo de espumante continue lendo este artigo.

Garrafa Espumante Brut Vita Eterna

Nos tópicos a seguir, confira dicas e informações sobre essa bebida. 


Características do Espumante Brut

O espumante brut é seco, sendo que para receber esse título deve conter um valor inferior a 12 gramas por litro de açúcar residual. Também existe uma subdivisão dentro desse estilo, o extra-brut e o nature. 

O primeiro é utilizado quando o açúcar residual não é maior do que seis gramas por litro. Já no nature, o açúcar deve ser inferior a três gramas por litro, sendo que possui outros nomes para identificá-lo, como pas dosé ou dosage zéro. 

Além disso, o teor alcóolico dos espumantes brut precisa ser de, pelo menos, 10%, podendo atingir até 13% de graduação alcoólica.

A classificação Brut faz parte do ranking dos espumantes com relação ao seu nível de açúcar, como comentamos acima. Esta ordem começa no Nature, Extra Brut e Brut, vai para o Demi-Sec e termina no Moscatel. Assim, temos como diferenciar os vinhos espumantes do mais seco até o mais doce.

Como a percepção de secura dos espumantes está estreitamente relacionada a sua acidez, o brut oferece um maior nível de acidez ao paladar. Assim, é normal o brut causar a sensação de secura no paladar, principalmente, decorrente do seu teor de açúcar residual. 

Quanto à coloração dos espumantes brut, podem ser brancos ou rosés. Basicamente, a diferença entre eles, além da cor, está nos aromas, que se obtém a partir dos diferentes cortes para a sua elaboração.

Dicas para harmonizar com o Espumante Brut 

Como dito, o espumante brut é bastante versátil na hora de harmonizar. Além disso, vale a pena dizer que a harmonização acontece de duas maneiras distintas. Ou seja, tanto pelo contraste quanto pela semelhança.

Desse modo, essa bebida assenta bem como aperitivos e entradas frias, graças à acidez que possui. O espumante brut também combina com os pratos principais.

Exemplos são os risotos e também partos com frutos do mar, peixes ou até outras carnes brancas. Percebe-se que o espumante brut é, portanto, um bom companheiro para vários momentos. 

Como é produzido o Espumante Brut 

São diferentes as uvas que podem ser usadas na produção dos espumantes brut, sendo que as uvas Pinot Noir e Chardonnay estão entre as mais usualmente aplicadas no processo. 

No entanto, é possível encontrar bebidas com outras variedades, como Glera (Prosseco), Riesling, Sauvignon Blanc, French Colombard e Trebbiano. Também é comum que os espumantes brut sejam produzidos a partir de cortes ou blends, misturando diferentes uvas.

Essa combinação é essencial para atingir determinada qualidade nos sabores e aromas. Quanto à produção em si, os espumantes podem ser elaborados através do método charmat ou do tradicional método champenoise.

Enquanto o método charmat submete a segunda fermentação da bebida em grandes tanques de inox, denominados de autoclaves, onde ocorre a formação de álcool e do gás carbônico, o champenoise realiza a segunda fermentação dentro da própria garrafa. 

Com isso, pode-se dizer que é uma técnica mais artesanal que o método charmat, sendo que esse último é o mais comum para a produção de espumantes brut em grande escala. E o champenoise é usualmente aplicado para a obtenção de espumantes de maior qualidade.

Agora, que tal conhecer deliciosos espumantes brut? Então, confira os produtos da vinícola Vita Eterna clicando aqui e confira o espumante brut produzido com as uvas Pinot Noir e Chardonnay, no método champenoise. 

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Espumante Rosé – Tudo o que você precisa saber

Refrescantes, saborosos e cheios de aroma. Assim é o espumante rosé que, agora, está na moda, inclusive, por conta da sua aparência atrativa. Mas você sabe quais são as principais características dessa bebida, como harmonizar e qual o método de produção?

Garrafa Espumante Rosé Vita Eterna

Para responder a todas essas perguntas, continue lendo este artigo e, nos tópicos a seguir, descubra as respostas e obtenha outras dicas e informações. 


Como é o Espumante Rosé

Muitos nem imaginam, mas o espumante Rosé pode ser elaborado para fins (ou paladares) totalmente distintos. Pode ser mais doce, mais seco, mais frutado, ou mesmo mais cítrico, mas algo em comum em todos os Rosés, por óbvio, é sua cor viva e atrativa.

Versátil e atraente, o rosé está ganhando a atenção dos apreciadores de vinhos e espumantes. Mais do que a cor da bebida, o Rosé costuma conferir maior intensidade ao paladar. Existe a tendência do sabor pender para frutas vermelhas, resultando em uma bebida agradável.

Falando dos tipos diferentes de espumante rosé, os destaques ficam com o moscatel, o brut, e o nature. Mais ainda existem diversos outros tipos, portanto, fazendo desta, uma bebida versátil para agradar aos mais diversos paladares.

Dicas de harmonização 

O espumante rosé é uma bebida que harmoniza com sucesso diferentes pratos em diferentes ocasiões. Assim, combina com entradas e pratos principais, portanto, trata-se de uma ótima opção para acompanhar não só a entrada do evento como também o seu decorrer.

Dessa maneira, assenta muito bem com saladas e peixes, mas também com carnes defumadas. Outras opções de harmonização são com caviar, pratos contendo berinjela, azeitona e tomate, bem como iguarias da culinária chinesa e japonesa.

No entanto, para que essas combinações se mantenham harmoniosas, é adequado que o espumante rosé fique resfriado ao longo do seu consumo para o seu frescor permanecer íntegro. E por isso mesmo, é a bebida perfeita para os dias quentes.

Produção do Espumante Rosé 

O espumante rosé pode ser elaborado a partir de diferentes uvas, tanto brancas quanto tintas. Também pode ser o resultado da mistura de ambas. Uma das variedades mais usadas na produção do espumante rosé é a uva Pinot Noir, que produz vinhos leves e complexos, tanto branco quanto tintos, devido a ter sua casca da cor tinta, a qual é usada para dar cor à bebida.

É ideal ainda para a elaboração de um espumante delicado e, ao mesmo tempo, marcante. Quanto à cor do espumante rosé, vale dizer ainda que é o resultado do processo de maceração da uva com a sua casca.

Em outras palavras, antes de começar o processo de fermentação, é deixado o mosto, isto é, o sumo das uvas, em contato com as cascas, sob uma temperatura controlada. Assim, a sua cor é um processo natural da uva. Quanto mais tempo em contato, mais o mosto extrai o pigmento tinto das cascas. 

E da mesma forma que acontece com os demais espumantes, o rosé pode ser feito por meio dos dois principais métodos de elaboração de espumantes: o champenoise e o charmat.

O champenoise é o mais tradicional, sendo aplicado em bebidas com maior qualidade. Isso porque a segunda fermentação ocorre de modo individual, dentro da garrafa. Enquanto isso, o charmat é uma técnica que oferece mais rapidez à produção.

Afinal, a segunda fermentação alcoólica acontece em tanques de inox que suportam alta pressão. Desse modo, é possível produzir um maior número de unidades de espumante rosé em um menor espaço de tempo.

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Pinto Bandeira – História dos Vinhos e Espumantes

A cidade de Pinto Bandeira fica localizada na serra gaúcha, a 140 km da capital Porto Alegre, e é conhecida, entre outros aspectos, pelos vinhos e espumantes elaborados pelas suas vinícolas.

Devido à história longínqua da plantação de uvas na região, o município está prestes a receber o selo de Denominação de origem, graças ao excelente terroir que possui.

Pinto Bandeira desenho do município

Para saber mais um pouco sobre o assunto, continue lendo este artigo e, nos tópicos a seguir, confira a história dos vinhos e espumantes em Pinto Bandeira.


Pinto Bandeira e a história dos vinhos e espumantes 

Falar da história da cidade da serra gaúcha de Pinto Bandeira é o mesmo que falar da história da imigração italiana e da produção de vinhos espumantes. Com a chegada dos italianos à região, a elaboração de vinhos se deu a partir de 1880.

Afinal, os novos moradores da serra gaúcha possuíam tradição agrícola. Com isso, começaram a plantar para a sua subsistência, inclusive, as uvas, elemento essencial da identidade cultural do seu povo.

Inicialmente, os vinhos eram fabricados de maneira artesanal, nos porões das casas. E, ao longo das décadas, a vitivinicultura expandiu-se até que, nos anos de 1930, começaram a funcionar as primeiras cooperativas. 

Com isso, houve uma importante disseminação de variedades de uvas para vinhos finos, bem como o uso de novas tecnologias. Tudo isso ajudou a construir uma reputação sólida para o setor e a garantir um produto da mais alta qualidade.

Denominação de origem na serra gaúcha 

A cidade da serra gaúcha conta com uma paisagem múltipla, formada por matas nativas, inclusive, de araucárias, e montanhas, onde há riqueza de várias espécies frutíferas. Todas elas convivem em harmonia com a vitivinicultura.

As uvas que dão origem aos vinhos finos e espumantes de qualidade, são cultivadas em encostas fortemente onduladas e íngremes, formando belíssimos e fechados vales, de intensa cor verde.

Taça de espumante Brut Vita Eterna apoiada em madeira sob orvalho com vista para parreiral e neblina com o nascer do sol ao fundo
Amanhecer nos Vinhedos da Vinícola Vita Eterna em Pinto Bandeira – RS.

São produzidos, em especial, vinhos finos tintos secos, brancos secos e principalmente espumantes finos. A região conta com a Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira, que ajuda a promover as vinícolas e viticultores da cidade. Trabalhando para elevar o nível e reconhecimento da produção de vinhos e vinhos espumantes dos associados.

Assim, Pinto Bandeira está prestes a obter a denominação de origem, uma vez que possui um excelente terroir para a produção de uvas para espumante. Dessa maneira, quem desejar participar deve cultivar apenas as espécies pré-definidas, que são Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.

Além disso, quem participar da Denominação de Origem só pode utilizar o método champenoise, ou tradicional, para a fabricação do espumante fino. E mais, os vinhos espumantes são elaborados com rígidas regras de qualidade, processos e agrotóxicos. Isto dentro de uma área restritamente delimitada, que visa ressaltar as nobres características do terroir local.

Nela, os vinhedos possuem controle de produtividade, elaboração, engarrafamento e envelhecimento. Todos esses cuidados são regidos por rigorosos padrões de qualidade, com o intuito de possibilitar um produto padronizado.

O selo também oferece benefícios a todos os envolvidos. Para os produtores, significa a padronização da produção por meio de regras de produção e da qualificação dos diferentes elos da cadeia produtiva. 

Para o consumidor, é a garantia de identificar a qualidade dos vinhos finos e espumantes elaborados no território. Sem contar que possibilita o fortalecimento turístico, contribuindo com toda a comunidade da serra gaúcha.

Além da Vita Eterna, estão localizadas na região de Pinto Bandeira as vinícolas Valmarino, Geisse e Don Giovanni. Para conferir alguns produtos, acesse a loja virtual da Vita Eterna clicando aqui e descubra novos sabores.

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Pinot Noir – História e características da uva

Sensível e delicada são alguns dos principais atributos da uva denominada Pinot Noir. Dessa forma, é responsável por vinhos e espumantes igualmente agradáveis, de modo que oferecem acidez refrescante, equilíbrio e textura macia.

A Pinot Noir, aliás, é uma das uvas que está dentro da Denominação de Origem Altos de Pinto Bandeira, na serra gaúcha, no Rio Grande do Sul. Assim, é responsável por bebidas da mais alta qualidade, garantia de procedência e padronização. 

Uva Pinot Noir, desenho do cacho

Quer saber mais sobre essa elegante variedade? Então, continue com a leitura deste artigo e, nos tópicos a seguir, confira a história e características da uva Pinot Noir.


Como é a uva Pinot Noir 

A uva Pinot Noir tem origem da região de Borgonha, na França, responsável por famosos títulos com essa variedade. Trata-se ainda de uma das uvas mais tradicionais e, por ser sensível às mudanças de solo e clima, é possível que mostre variações entre safras e terroirs distintos.

A casca da Pinot Noir é fina, assim, ajuda também na composição de sabores delicados e apresenta um tom pouco intenso de vermelho. Quanto aos seus aromas, o mais comum é que seja de frutas vermelhas como a framboesa, a cereja e a amora.

Também exibe tons de especiarias, ervas e flores. Se for uma bebida mais envelhecida, pode contar até mesmo com notas de cogumelos secos e couro. Mas como dito, tudo depende do terroir no qual foi cultivada.

A sensibilidade da uva Pinot Noir exige cuidados extras na elaboração de bebidas de qualidade. Além disso, é comum que apresente baixa produtividade por hectare, sendo que podas diminuem o número de cachos por parreira, mas acentuam o seu sabor.

Pinot Noir em vinhos e espumantes 

A Pinot Noir se destaca por ser uma uva com a qual se pode elaborar tanto vinhos tintos quanto brancos. Isso porque o bagaço da fruta é branco e a casca possui coloração tinta, podendo, assim, conferir essa coloração as bebidas. Esse processo de pigmentação dos vinhos e espumantes através da casca da uva é chamado de maceração.

Desta forma, o Pinot Noir pode, ainda, fazer parte do processo de fabricação de vinhos e espumantes rosés, exatamente por conta da cor da sua casca. Porém, a uva Pinot Noir é a variedade mais utilizada na produção do champanhe.

Em climas frios, o mais comum é que essa uva oferece ao vinho que elaborar maior teor de acidez e aromas. Enquanto isso, em regiões de clima quente, elabora-se os chamados vinhos flácidos, o que significa menos acidez e, por consequência, sabor e aroma mais suaves. 

No Brasil, os vinhos de Pinot Noir, em geral, são mais maduros, variando de medianos a encorpados. Também apresentam grande sabor e boa persistência no palato. Podendo passar pelo carvalho para ganhar mais corpo e amadurecer mais. 

Uvas Pinot Noir na videira

Como harmonizar a Pinot Noir 

Na hora de harmonizar, recomenda-se que a sua bebida seja consumida junto a pratos mais requintados, como o coelho com mostarda e à base de salmão. 

Porém, nada impede que seja apreciado em companhia de opções mais simples, como presunto cru, atum, vegetais cozidos e risotos. Também forma uma ótima harmonização com queijos de massa mole.

Para degustar o Pinot Noir com carnes, o melhor é que sejam brancas e de aves, como codorna e perdiz. Os pratos de sabores delicados são os mais indicados, uma vez que a bebida com essa uva conta com menos tanino.

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Chardonnay – História e características da uva

Provinda do cruzamento entre as uvas gouais e pinot blanc, a Chardonnay tem origem da região da Borgonha, na França. Também é tida como a uva branca mais cultivada em todo o mundo, podendo ser chamada pelos nomes melon blanc, pinot chardonnay e outros. 

A expansão da Chardonnay pelo globo se deu por conta da facilidade em se adaptar, assim, prospera em tipos variados de clima e solo. Devido a sua versatilidade, está presente em diferentes bebidas, como vinhos brancos secos, espumantes e, inclusive, o champanhe.

E nos espumantes produzidos na cidade de Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, que possuem Denominação de Origem, a uva Chardonnay está integrada a esse processo certificado, prova da sua ótima adaptação ao terroir da serra gaúcha.

Uva Chardonnay, desenho do cacho

Quer saber mais sobre essa elegante variedade? Então continue com a leitura deste artigo e, nos tópicos a seguir, confira mais sobre a história e características da uva.

Como é a uva Chardonnay

Já que a Chardonnay é uma uva que pode ser cultivada em diferentes lugares, com climas e solos diversos, as suas características podem mudar de acordo com o terroir onde é cultivada. Mesmo assim, em termos gerais, é possível atribuir a ela aromas frutados.

Nas uvas cultivas no Brasil, é possível acrescentar aos seus atributos notas amanteigadas. Pode-se ainda apreciar vinhos com essa uva que apresentam a expressão máxima da fruta, sem nenhum toque amadeirado, e outros totalmente amadeirados.

É por tudo isso que a uva Chardonnay é famosa por oferecer bebidas ricas em sabores e aromas. Em climas frios, por exemplo, o mais comum é que fiquem evidenciadas as frutas cítricas. E quando submetida a clima quentes, em geral, são ressaltadas as frutas tropicais. 

A uva Chardonnay em vinhos e espumantes 

A uva é usualmente encontrada em companhia da Pinot Noir, pois compõem excelentes blends, tanto na elaboração de vinhos quanto de espumantes rosé e branco. 

No caso dos vinhos, a combinação é ideal porque a Chardonnay oferece frescor à bebida, enquanto o Pinot Noir dá corpo, cremosidade e, no caso do rosé, também a sua cor. Além disso, onde o clima é mais quente, a bebida ganha notas de melão e pêssego.

Nos locais mais frios, pode contar com acidez mais alta e notas de maçã. E, como já dito, a uva também está presente no tradicional champanhe, sendo ela a responsável pelo sabor característico da bebida. 

Uvas Chardonnay Vindima 2020
Colheita das uvas Chardonnay na Vindima de 2020.

Como harmonizar com a Chardonnay

Assim como é possível encontrar diferentes bebidas com a uva Chardonnay e com aromas distintos, também consegue-se harmonizá-la com uma ampla variedade de pratos. Entre eles, destaque para os queijos, de todos os tipos.

Porém, a harmonização fica perfeita com o coalho, minas frescal, mozarela e brie, ainda mais se o vinho Chardonnay apresentar-se leve, com alto frescor e notas de frutas tropicais. Se o queijo for do tipo gouda, levemente adocicado, o Chardonnay certo deve ser encorpado.

Além disso, a bebida harmoniza perfeitamente com saladas, desde que não seja temperada com vinagre e outros molhos fortes, como mostarda. Essa combinação pode atrapalhar a degustação do vinho. 

Aves, inclusive, peru e galinha, peixes e frutos do mar, com destaque para o bacalhau e as massas ao molho branco e com outros molhos cremosos, são combinações deliciosas com essa uva. 

Na hora da sobremesa, a melhor harmonização são as opções mais doces, desde que o vinho tenha maior acidez. Sobremesas com frutas, inclusive, com peras em calda, e torta de maçã são combinações excelentes.

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História e características da uva Riesling Itálico

A uva Riesling Itálico é uma das variedades mais produzidas no interior do estado do Rio Grande do Sul, inclusive, na região de Pinto Bandeira, cidade da serra gaúcha. 

Dessa maneira, é uma das uvas que entrou na Denominação de Origem Altos de Pinto Bandeira, por ser muito característica da região e da imigração italiana. Além disso, é utilizada tanto na elaboração de vinhos brancos quanto de espumantes finos.

Uva Riesling Itálico, desenho do cacho

Quer saber mais sobre a história e características da uva Riesling Itálico, bem como dicas de harmonização? Então, continue com a leitura deste artigo, pois tudo isso e muito mais você encontra nos tópicos a seguir.


História uva Riesling Itálico

Embora a uva Riesling Itálico seja conhecida dos brasileiros, o seu uso na produção nacional de vinhos finos é relativamente baixo. Por outro lado, possui grande presença na Croácia, sendo o país líder mundial no seu cultivo. Eslovênia, Áustria e Hungria também são grandes produtores.

Por mais que o seu nome dê a atender que se trata de uma uva de origem italiana, a verdade é que tem origem na Croácia. Lá, é comum que seja usada para a produção de vinhos comuns tanto quanto finos, embora naquele país e em outros da região a tendência esteja mudando, focando em produtos de maior qualidade.

Ou seja, por meio de novas técnicas, estão obtendo vinhos de qualidade com essa uva. O mesmo pode ser dito dos produtores da uva Riesling Itálico no Brasil, inclusive, na serra gaúcha, na cidade de Pinto Bandeira.

Embora em menor quantidade do que nos países citados, a Itália também produz essa uva, sendo que por meio da imigração italiana ela chegou até o país. Assim, se tornou uma das mais importantes variedades para os produtores do sul brasileiro.

 Características da uva Riesling

O Riesling Itálico se destaca por conta do seu aroma, que é bastante delicado e complexo, apresentando notas de frutas, como o pêssego, a maçã e a pera, bem como notas de flores brancas. Além disso, apresenta pouco açúcar, por isso, dá origem a bebidas cítricas.

Junto com a uva Chardonnay é considerada uma das variedades mais nobres para a produção de vinhos brancos e vinhos espumantes. 

Quando empregada em vinhos, a uva mostra leveza e uma acidez equilibrada, bem como teor alcoólico médio, em torno de 12%. Isso quer dizer que se trata de uma bebida moderadamente alcoólica. 

Por conta dos seus atributos, permanece pouco na boca, mas encanta devido a sua sutileza. Outras características importantes são o corpo médio com boa persistência, sendo que a coloração do vinho com essa uva é palha e com suaves reflexos esverdeados. 

Em espumantes, a sua acidez oferece frescor e leveza, o que agrada muito os apreciadores da bebida. Nos títulos produzidos no Brasil, é possível acrescentar ainda notas minerais. Já no nariz, é comum que apareçam as nuances de própolis e laranja. 

Vale dizer que a uva Riesling Itálico pode compor vinhos brancos varietais, ou seja, apenas contendo essa variedade, além de espumantes e vinhos de corte, isto é, que reúnem diferentes variedades de uvas.

Nas combinações, costuma ser a responsável pela maior acidez da bebida e pelo seu aroma discreto. Também é considera uma uva de fácil adaptação, dessa forma, é ideal para a produção de bebidas em larga escala.

Na hora de harmonizar a Riesling Itálico, é possível dizer que combina muito bem com diferentes aperitivos e pratos. Destaque para a harmonização com peixes mais encorpados de água doce.

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Clericot – Espumante com frutas

Ideal para refrescar os dias quentes, o clericot é uma deliciosa bebida, que é feita, basicamente, com espumante e frutas. O drink que é a cara do Brasil, pela sua tropicalidade, pode ser feito de variadas formas e sua história tem algumas curiosidades.

Jarra de Clericot com Espumante

Se você deseja conhecer um pouco sobre mais sobre o clericot e saber como prepará-lo, continue lendo este artigo, pois aqui você encontra um compilado sobre esse drink, com dicas até mesmo para harmonização.


História do clericot 

Com origem na França, o clericot surgiu no século XIX, quando era feito com suco de limão, xerez, que é um tipo de vinho licoroso, conhaque e soda. No entanto, existem indícios de que a bebida apareceu na Índia, na época da dominação inglesa.

Nesse caso, portanto, os criadores teriam sido os ingleses, com o objetivo de amenizar o calor. De qualquer forma, de lá, chegou na América do Sul, em países como o Uruguai e a Argentina, onde o drink ganhou fama.

Para tanto, ganhou uma nova configuração, sendo o clericot inspirado na tradicional bebida espanhola chamada sangria. Com isso, o vinho tinto deu lugar ao vinho branco e, inclusive, ao espumante, além de frutas variadas.

Se a escolha for por usar o vinho, ao invés do espumante, o mais apropriado é que ele seja seco, uma vez que as frutas são as responsáveis por conferir o sabor adocicado à bebida. Devido às suas características, o clericot faz parte da família dos ponches.

Vale dizer que os ponches consistem em bebidas alcoólicas ou não, apresentadas em diferentes versões, mas sempre com a presença de frutas. 

Como preparar clericot 

O próprio clericot conta com versões menos tradicionais, entre elas, é possível citar receitas com tequila, vodca e saquê. Mas para um drink realmente tradicional, nada melhor do que um espumante, ainda mais se for do tipo brut. 

Quanto às frutas, o mais comum é encontrar a bebida com morangos, kiwis, maçãs, abacaxis, laranjas e uvas. Além disso, podem ser usadas outras mais, de acordo com a preferência de quem preparar e beber. 

Porém, recomenda-se a utilização de frutas cítricas, para aumentar a acidez da bebida. Também é possível acrescentar à receita açúcar, o que pode ser desnecessário se as frutas estiverem maduras e bem doces.

Além disso, o clericot pode contar com águas com gás ou água tônica, para deixá-la ainda mais refrescante. E para intensificar o aroma, pode-se ainda incluir uma dose de licor de laranja, como o cointreau. 

Mas, independentemente da receita escolhida, o mais adequado é que ela seja servida bem gelada, sempre. Se possível, em jarras do tipo bojudinhas e com bico dobrado, a fim de evitar que as frutas caiam no copo na hora de servir. 

Mesmo assim, ao final da bebida, as frutas podem ser apreciadas, com moderação, pois estarão embriagadas. E já que se trata de uma bebida multicolorida, nada melhor do que uma jarra transparente. 

Se a ideia for harmonizar o clericot, a dica é combinar com pratos leves, como saladas.

Receita de clericot

Ingredientes:

Como preparar:

Em uma jarra transparente e bem bonita, coloque as frutas e o licor de laranja, deixando-as absorver o sabor por um momento. Aí, acrescente o espumante escolhido gelado e o gelo picado. Se achar necessário, coloque açúcar a gosto.

Quanto for servir, deixe disponível uma colher comprida o suficientes para que as pessoas consigam pegar as frutas que preferirem do fundo da jarra.

Agora, está na hora de escolher um delicioso espumante para preparar o seu clericot. Para tanto, confira na loja virtual da vinícola Vita Eterna os seus produtos. Para tanto, clique aqui.

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Conheça o perlage: as bolhas de gás natural dos espumantes

Contínuas, persistentes e finas são qualidades que podem definir o perlage, nome dado às bolhas, inclusive, de espumantes e frisantes. As suas características são um indicativo de que se trata de uma bebida da mais alta qualidade.

Ou seja, o perlage deriva de todo o processo produtivo, como o método empregado, o tempo de contato com as leveduras, etc. Portanto, quanto mais abundante forem as bolhas, melhor. Interessado em saber um pouco mais sobre o assunto?

Perlage Espumante em taça de cristal

Então, continue lendo este artigo e, nos tópicos a seguir, conheça o perlage: as bolhas de gás carbônico natural dos espumantes e obtenha dicas e informações a respeito do tema.


O que significa perlage 

O termo perlage tem origem da palavra francesa perle, sendo traduzida para o português como pérola. Essa expressão é tradicionalmente utilizada para se referir às bolhas de champanhes, frisantes e espumantes.

No caso dos espumantes, inclusive, dos champanhes, o perlage se forma de maneira natural, com o processo de fermentação característico da sua fabricação. Quanto aos frisantes, as bolhas podem surgir também com a adição artificial de gás carbônico, após a sua fermentação.

Dessa forma quando, a garrafa está fechada, o gás carbônico, independentemente de ele ter se formado de modo natural ou adicionado artificialmente, fica dissolvido na bebida. Isso acontece por conta da pressão da rolha ou do invólucro de metal.

Porém, no momento em que a garrafa é aberta, a sua pressão é reduzida, de modo que se iguale a do ambiente. Isso é o responsável por fazer com que o gás se acumule nas imperfeições do vidro e se expanda, formando as bolhas, que sobem em direção ao gargalo.

A consequência dessa trajetória é que a bebida recebe a espuma no contato com o ar, oferecendo uma imensa suavidade ao paladar.

Perlage e a qualidade da bebida

É importante saber que um dos indicativos de que o espumante é um produto de qualidade é o seu perlage. Assim, quanto mais abundante e persistente ele for, melhor, pois garante que a bebida foi elaborada com o cuidado necessário.

Além disso, alguns aspectos das bolhas contribuem com uma avaliação mais detalhada. São eles, o seu tamanho, sendo que, quanto menores as bolhas, mais agradáveis são e, por consequência, melhor é a bebida.

Quanto a sua quantidade, o mais adequado é que sejam produzidas 100 milhões de bolhas em uma única garrafa. Por fim, a persistência das bolhas, o que significa que para indicar mais qualidade, exige-se um perlage duradouro.

Como potencializar o perlage 

Para apreciar de forma ainda mais agradável o perlage da bebida, recomenda-se fazer uso de taças de cristais. Isto é, diferente das de vidro, possuem uma superfície mais porosa, o que contribui em muito.

Isso porque o gás carbônico dessas bebidas necessita de atrito com superfícies irregulares para formar o perlage perfeito. Caso contrário, o gás não se acumula o suficiente para exibir as tão desejadas bolhas.

Portanto, um vidro totalmente liso não vai proporcionar a formação de bolhas abundantemente.

Outras dicas para obter as bolhas adequadas é evitar que as taças escolhidas tenham resíduos de detergente, gordura e até mesmo água. Tudo isso prejudica a formação das bolhas.

De modo semelhante, não é recomendado gelar as taças e nem mesmo usar a taça coupette. Embora seja famosa por formar as pirâmides de espumante, não se trata do modelo mais adequado para apreciar um delicioso espumante com o perlage ideal.

Se você deseja adquirir os espumantes da mais alta qualidade, com garantia do perlage perfeito, então, acesse a loja virtual da vinícola Vita Eterna. Para tanto, clique aqui e confira os nossos produtos.

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4 fatos que fazem o Espumante se chamar Champanhe

Se você aprecia um bom espumante, deve se perguntar porque está incorreto chamá-lo de champanhe ou champagne, não é mesmo? Afinal, não se trata da mesma bebida? Na realidade, não é bem assim. 

E para entender porque champanhe, no Brasil, se chama espumante, continue lendo este artigo. Nos tópicos a seguir, você confere muitas informações relevantes a respeito do assunto. 


1 – O que significa o termo champanhe 

2 – Como surgiu o nome espumante 

3 – Como é o método Champenoise

4 – Outros métodos para produção de espumantes

5 – Conheça os espumantes da Vita Eterna 


1 – O que significa o termo champanhe 

Basicamente, só é possível chamar de champagne o espumante que é fabricado em uma determinada região da França, que é onde teve origem essa deliciosa bebida. Isso porque a champanhe é um DOC – Denominação de origem controlada. 

Região Champagne em um mapa da França. Local onde surgiram os espumantes
Região da França que deu origem ao nome Champagne, que no Brasil chamamos Espumante.

Ou seja, é um sistema de denominação usado para certificar não só vinhos, como também outros produtos agrícolas, como queijos e manteigas. Dessa forma, leva um determinado nome apenas os produtos que são fabricados em certa região. 

Além disso, esses produtos devem seguir um conjunto de regras contidas em legislação própria. E é isso justamente o que acontece com a champagne, sendo que apenas os espumantes produzidos na localidade de mesmo nome podem levar esse título. 

Portanto, vale saber que Champanhe é uma região francesa, distante 150 km da capital Paris, formada por mais de 300 aldeias e divididas em cinco departamentos. O local possui características próprias, responsáveis pelo espumante mais famoso do mundo. 

Essas características são o que se chama de terroir e consiste na combinação de clima, solo, topografia e, claro, método de produção. Assim, para receber o nome de champagne, o espumante deve ser feito de uvas cultivadas, colhidas e transformadas em vinho nesse local. 

As principais uvas responsáveis pela produção da bebida são a Chardonnay, a Pinot Meunier e a Pinot Noir. No entanto, é possível fazer uso ainda das variedades Petit Meslier, da Arbane Blanc, da Pinot Blanc e a da Pinot Gris. 

Além disso, o gás do champanhe é o resultado de uma segunda fermentação natural, que acontece ainda dentro das garrafas. Esse método leva o nome de Champenoise, também conhecido como Método Tradicional ou Método Clássico. 

2 – Como surgiu o nome espumante 

Embora a produção de espumantes na famosa localidade francesa seja muito antiga, só foi a partir de 1936 que se criou a lei reconhecendo a bebida fabricada na região de Champagne como a única que poderia levar esse nome. 

Com isso, os champanhes produzidos no Brasil passaram a ser chamados de espumantes, mesmo que não só no país, como em outras regiões do mundo, e mesmo em outros lugares da França, utiliza-se o mesmo método para a produção da bebida. 

Porém, com características diferentes, que variam de acordo com o local onde as uvas são cultivadas e colhidas. Da mesma forma, existe uma combinação de diferentes uvas, dando origem a bebidas de sabores variados. 

Além disso, mesmo que os produtores de espumantes sigam o método Champenoise, em seus rótulos, deve constar apenas os seus sinônimos, ou seja, método Clássico ou Tradicional. 

3 – Como é o método Champenoise

Esse método necessita que ao vinho base, que é formado na primeira fermentação, seja acrescentado o licor de tiragem, composto de leveduras e açúcar. E mais, para a segunda fermentação, a garrafa deve estar na horizontal. 

Todos esses processos produzem borras, que devem ser retiradas antes de levar a garrafa para o mercado. 

Assim, o espumante entra em um processo chamado de Remuage, onde a garrafa vai para um pupitre, um cavalete especial, sendo girada 90 graus todos os dias. Com isso, os resíduos vão se soltando e se acumulam no bico da garrafa.

O dégorgement é a etapa final da produção do espumante. Nesse processo, os resíduos que se acumularam no bico da garrafa são congelados. Por isso, tira-se a tampa de metal e eles são expelidos para fora da garrafa pela própria pressão natural do espumante.

Após, é colocado uma rolha de cortiça e, o espumante produzido no método Champenoise, está pronto para ser comercializado.

4 – Outros métodos para produção de espumantes

Para a fabricação de espumantes, existem ainda outros métodos, sendo que a maioria deles é fabricado por meio do Método Charmat. A diferença está na segunda fermentação, uma vez que acontece dentro de tanques de aço inox. 

Esse estilo de produção foi desenvolvido para viabilizar uma maior produção. Outro método é o chamado Asti, em que o gás carbônico da primeira fermentação é aproveitado, de modo distinto aos demais. Por conta disso, a sua graduação alcoólica é menor, entre sete a 10%. 

5 – Conheça os espumantes da Vita Eterna 

Embora não possam usar a denominação de champanhe, existem diversos produtores brasileiros que conseguem fabricar espumantes de alta qualidade. Como é o caso dos espumantes Vita Eterna. 

Vale lembrar que o espumante brasileiro é considerado um dos melhores do mundo. Prova disso é a alta qualidade da vinícola Família Tocchetto, localizada em Pinto Bandeira, sendo que a região está em processo de obter o DO – Denominação de Origem, para espumantes. Processo que é conduzido pela Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira.

Dessa maneira, vai ser o primeiro DO do novo mundo para espumantes, afinal, a região possui o que é considerado o melhor microclima do Brasil para a produção da bebida. Os espumantes Vita Eterna são produzidos com uvas Pinot Noir, Chardonnay, Merlot e Moscato Branco. 

Para alcançar a mais alta qualidade, faz uso da vinificação natural, com o mínimo de intervenções possíveis, tanto na parreira como na vinificação. Também são utilizadas práticas biodinâmicas. 

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